Se conselho fosse bom...
Um aconselha e o outro acata ou não: consequências das ações carnais e espirituais
O servo de Deus que aconselha o faz mediante a sabedoria que recebe de Deus para transmiti-la aos seus irmãos na fé. Assim, ele faz a sua parte cabendo ao ouvinte corresponder ou não às suas admoestações. Nesse caso, o sábio não será culpado de nada, pois fez o que lhe cabia como servo de Deus.
Se o outro quiser seguir o seu conselho, tudo lhe irá bem; caso contrário, ele mesmo carregará a própria culpa por cometer o pecado e não querer ouvir nada contra esse pecado, pois não quer seguir o conselho ouvido. (Ez 33:3-9)
Às vezes, alguém não quer ouvir conselho, orientação ou instrução porque prefere, escolhe e decide fazer o que quer fazer, mesmo sabendo que isso não agrada a Deus, mas a tentação sofrida na carne é maior que a vontade do espírito:
“Pois se continuarmos a pecar de propósito, depois de conhecer a verdade, já não há mais sacrifício que possa tirar os nossos pecados” (Hb 10:26).
Contudo, como está escrito, ainda resta um repouso para o crente fiel que faz o possível para entrar naquele lugar de descanso e se esforça para não seguir o exemplo de pessoas que desobedecem. (Hb 4:9,11)
Para que ocorra esse descanso, é preciso fazer a vontade de Deus e ter paciência para alcançar a promessa, pois se somos dos que creem para a conservação da alma, não recuamos, mas vivemos da fé como justos porquanto justificados por Deus que se agrada de nós.
Jesus teve o seu corpo rasgado como o véu do templo (Hb 10:20). Ele permitiu que assim acontecesse para que nos servisse de exemplo de que mais importa conservar a vontade do espírito do que o desejo da carne. (2 Pe 2:10,20,21; Dt 17:12; Ed 10:8; Os 4:4)
“Mas quem pecar de propósito, tanto o israelita de nascimento como o estrangeiro, será culpado de ofender a Deus, o Senhor. Essa pessoa será morta, pois rejeitou o que o Senhor disse e desobedeceu ao seu mandamento porque quis. Essa pessoa será responsável pela sua própria morte” (Nm 15:30-31).
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