Quando não pregar?
Quando não pregar a palavra? Como não pregar a palavra? Por que não pregar a palavra? Onde não pregar a palavra?

“O Espírito Santo os impediu de pregar a palavra na província da Ásia. Então, chegando à fronteira da Mísia, tentaram ir para o norte, em direção à Bitínia, mas o Espírito de Jesus não permitiu” (At 16:6-7).
Como assim, o Espírito Santo impediu que a palavra fosse pregada?! Jesus não ordenou que se fizessem discípulos de todos os povos (Mt 28:19) para serem suas testemunhas em toda parte, nos lugares mais distantes da terra (At 1:8)?
Sim! Deus traça um plano estratégico para a pregação do evangelho e isso inclui o tempo, o modo, a causa, o lugar, apropriados para a obra evangelística.
No caso em questão, trata-se tão somente de uma proibição divina temporária que deve ser obedecida à risca. O apóstolo Paulo foi impedido somente por um período de tempo até que o evangelho chegasse à Ásia por meio das pessoas que foram convertidas por Paulo na Europa; essas eram as que deveriam levar o evangelho até a Ásia, configurando uma oportunidade dada a elas por Deus.
Também Deus anunciou o evangelho primeiramente a Abraão, dizendo-lhe que todas as nações seriam benditas nele, E as benção a benção de Abraão chegaria a todas as nações através de Jesus Cristo e assim, pela fé nele, os crentes recebem a promessa do espírito. (Gl 3:8,14)
Em suma: sempre queremos pregar a palavra de Deus, mas nem sempre essa é a vontade de Deus, de modo que o que deve prevalecer é a vontade de Deus e não a nossa. Portanto, cabe a nós tão somente obedecer à vontade de Deus, pois, afinal de contas, a palavra é dele e não nossa, dirigida a quem ele quer, no tempo que ele julga mais apropriado, sob as circunstâncias favoráveis à sua vista, no lugar que ele escolhe. Trata-se, portanto, de uma estratégia divina cuja rota o homem, por mais espiritual que seja, não consegue delimitar.
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