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O verdadeiro casamento: fazer o outro feliz.

O verdadeiro casamento: fazer o outro feliz. Para muito além de um contrato civil que prevê direitos e deveres, o casamento deve ser regido pelo amor que é a sua essência, pois constitui a sua natureza. Nesse sentido, busca priorizar as virtudes e os bons sentimentos em detrimento de interesses materiais garantidos por lei com base nos bens recíprocos. Essas virtudes que induzem ao exercício constante do bem juntamente com os bons sentimentos que implicam afeição, carinho, cuidado, formam o caráter distintivo do casamento pela abnegação dos cônjuges. “O amor não procura seus próprios interesses” (1 Co 13:5). Com base nesses princípios, até que ponto um cônjuge é capaz de compreender que sua função no casamento é fazer o outro feliz, e não que o outro o faça feliz? Que pela felicidade do outro ele deve abdicar de seus próprios interesses ou vontades? Que pela felicidade do outro ele deve despir-se de suas vaidades, travando batalhas internas? O cônjuge que ama se sente feliz em ver a sua metade realizada mesmo que os seus próprios desejos não sejam realizados. É desse altruísmo que todo casamento precisa a fim de ser fortalecido para as fases das intempéries que inevitavelmente chegam à vida de qualquer casal. Concluindo com uma pérola de Deus em diferentes versões: Ninguém deve buscar os seus próprios interesses e sim os interesses dos outros. Não pensem só em si mesmos. Procurem pensar no seu semelhante também e no que é melhor para ele. Não se preocupem com seu próprio bem, mas com o bem dos outros. Vocês não devem buscar o seu próprio bem, mas, sim, o bem do seu próximo. ‭‭(1 Co‬ ‭10:24‬)



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