Cachorros religiosos legalistas!
Atualmente, em algumas igrejas, quiçá muitas, (se é que se pode chamar isso de igreja) há muitos “cachorros religiosos legalistas“ os quais podem ser comparados aos fariseus da época do apóstolo Paulo contra os quais ele se levantava.
São pessoas infiltradas em um sistema religioso mercenário que se aproveitam de doutrinas de aspecto moral para imporem seus estatutos de viés mercadológico — marketing religioso. Dão a impressão de estarem incentivando as pessoas a desenvolverem um processo de pureza e santidade.
No entanto, não é isso o que lhes interessa, mas, sim, poderem angariar lucros financeiros e vantagens sociais como nome, status, reputação: “Eis aí um verdadeiro homem de Deus! Façamos tudo o que ele diz!” — o que diz respeito às Escrituras deve ser feito, porém eles não fazem o que elas dizem, e é exatamente isso que não se deve fazer.
Quantos ensinamentos divergentes do texto sagrado eles transmitem a um remanescente fiel da Igreja, aquele que não se deixa levar por interesses mesquinhos como fazem muitos dizimistas: “Vou fazer os dízimos como o pastor ensina para que me sobrevenha grande prosperidade econômica“.
Eles são taxados dessa maneira porque correspondem ao mesmo espírito dos fariseus daquela época, exigindo que as pessoas façam determinadas coisas como se casarem para poderem se tornar cristãs “aprovadas” para o exercício de ministérios ou para receberem a santa ceia.
Isso na verdade reflete uma oposição que contradiz o que o próprio Senhor da Igreja já determinou para certas pessoas independentemente de serem casadas ou não, unicamente pelo fato de ele conhecer sua mente e coração que não podem ser medidos por entendimento humano concernente a religiosidades contra as quais Jesus se opunha.
Contudo, é intrigante que tais exigências não são feitas no tocante à contribuição dos dízimos pelas mesmas pessoas que ainda não cumpriram com aquelas exigências, e isso independe de o valor de seus dízimos ser alto ou baixo, pois isso não importa contanto que contribuam para os bolsos desses falsos mestres e falsos pastores.
O fato de exigir das pessoas que se casem, e ainda sob regime civil — desconsiderando casamentos ou uniões estáveis que têm permanecido firmes por longa data mesmo sem registro oficial — para a assunção de cargos e ministérios eclesiásticos ou organizacionais, leva muitos a desprezarem os que não agem como eles e a se gloriarem pelas obras (Ef 2:9) tanto do casamento para “inglês ver”, visto que muitos não perduram, quanto da posição religiosa adquirida —, já é um grande reflexo do contraditório em relação ao que está escrito sobre permanecerem solteiras (1 Co 7:6-9) ou de basearem sua relação matrimonial sob o aspecto bíblico original (Gn 1:28a; 2:24).
Todas estas referências iniciam no versículo 1 e se estendem até o versículo 3:
“Levante-se, Jerusalém! Que o seu rosto brilhe de alegria, pois já chegou a sua luz! A glória do Senhor está brilhando sobre você. A terra está coberta de escuridão, os povos vivem nas trevas, mas a luz do Senhor está brilhando sobre você; sobre você aparece a glória de Deus. Atraídos pela sua luz, Jerusalém, os povos do mundo virão; o brilho do seu novo dia fará com que os reis cheguem até você” (Is 60:1-3).
“Para terminar: meus irmãos, sejam alegres por estarem unidos com o Senhor. Não me aborreço de escrever, repetindo o que já escrevi, pois isso contribuirá para a segurança de vocês. Cuidado com os que fazem coisas más, esses cachorros, que insistem em cortar o corpo! Porque os que receberam a verdadeira circuncisão fomos nós, e não eles. Nós adoramos a Deus por meio do seu Espírito e nos alegramos na vida que temos em união com Cristo Jesus em vez de pormos a nossa confiança em cerimônias religiosas como a circuncisão” (Fp 3:1-3).
“Neste livro estão escritas as coisas que Jesus Cristo revelou. Deus lhe deu esta revelação para mostrar aos seus servos o que precisa acontecer logo. Cristo enviou o seu anjo para que, por meio dele, o seu servo João soubesse dessas coisas. João contou tudo o que viu, e aqui está o que ele contou a respeito da mensagem de Deus e da verdade revelada por Jesus Cristo. Feliz quem lê este livro, e felizes aqueles que ouvem as palavras desta mensagem profética e obedecem ao que está escrito neste livro! Pois está perto o tempo em que todas essas coisas acontecerão” (Ap 1:1-3).
“Então Jesus falou à multidão e aos seus discípulos. Ele disse: — Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para explicar a Lei de Moisés. Por isso vocês devem obedecer e seguir tudo o que eles dizem. Porém não imitem as suas ações, pois eles não fazem o que ensinam” (Mt 23:1-3).
Esses judeus usaram falsas testemunhas para condenarem Jesus à morte (Mt 26:59), eram perversos, mentirosos, usurpadores da palavra de Deus e instigaram os gentios contra os apóstolos (Pv 6:19; Jo 9:16; At 14:2), mas o Príncipe da Paz jogou por terra toda inimizade entre judeus e gentios, transformando-os em um único povo de Deus através do seu sacrifício na cruz (Is 9:6; Jo 11:52; Ef 2:11-22)!
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