Beba da tua própria cisterna!
A fidelidade conjugal e a sabedoria da atividade sexual dentro do casamento (vs. 15-20)
“Bebe águas da tua própria cisterna, e águas correntes do teu próprio poço” (Pv 5:15).
As águas aqui se referem ao prazer sexual.
Homens e mulheres buscam e precisam da água do prazer sexual, pois o SENHOR colocou neles um grande desejo e uma necessidade dessa água (Gn 2:18; I Co 7:2,9)
Sua própria esposa é uma das grandes dádivas de Deus, pelo que os maridos devem agradecer. O homem sábio bebe desse prazer apenas com sua esposa, e não com outras mulheres, pois ele sabe que Deus julgará os prostitutos e os adúlteros (Hb 13:4).
Nenhum homem e nenhuma mulher precisa da cisterna alheia, mas só da sua própria porquanto suficiente para satisfazer as suas necessidades. Fuja das “cisternas” fora de casa, pois sexo no casamento é abençoado por Deus, mas fora do casamento é uma maldição. Você tem sua própria cisterna; beba somente dela. Você deve se limitar à sua própria mulher e rejeitar qualquer pornografia ou simples concupiscências que levam ao pecado, como disse Jesus que basta um olhar e já o pecado se consuma (Mt 5:28).
Comparando o sexo com a água, se está faltando sexo em casa, é possível que a bomba para tirar água precise ser consertada. Existe algo errado com a saída de água. Pense nisso!
Muito importante saber as coisas de Deus e como Deus pensa.
Por que a metáfora da cisterna?
Na aridez de Israel, uma cisterna deveria ser resguardada por ter um grande valor, pois ela tem o potencial de reservar água suficiente para suprir as necessidades de todos os seres.
No entanto, é necessário que se faça uma análise da água para conhecer seu nível de potabilidade e, assim, avaliar se é própria ou imprópria para o consumo humano, analogamente à maneira de se realizar sexualmente, se própria no casamento ou imprópria fora dele.
Também, considerando a esfera científica, a analogia com a cisterna se dá porque as cisternas formam o complexo golgiense que origina o acrossoma — uma vesícula encontrada na cabeça dos espermatozoides que contém enzimas necessárias para a penetração desse gameta no ovócito secundário. O acrossoma é essencial para a realização da fecundação através do ato sexual.
O complexo golgiense, complexo de Golgi ou aparelho de Golgi, recebeu esse nome em homenagem ao primeiro pesquisador que descreveu essa estrutura, no século XIX, Camillo Golgi. É uma organela formada por uma série de vesículas achatadas, denominadas de cisternas, que possuem porções laterais mais dilatadas. Nessas cisternas, que estão dispostas na célula como uma pilha, há diferentes enzimas, as quais variam de acordo com a posição da cisterna no complexo. Os produtos liberados no complexo sofriam modificações e passavam de uma cisterna para a outra por meio de vesículas. Ler na íntegra em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/complexo-golgi.htm
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