Adoração verdadeira: Josué e Jesus nos ensinaram a fazê-la.
“Escolhei hoje para vós a quem servireis”, disse ele. “Mas, quanto a mim e aos da minha casa, serviremos a Jeová.” (Js 24:1,15)
As maldições de Ebal e as bênçãos de Gerizim
12 maldições e 12 bênçãos. Remete às 12 tribos de Israel: seis no monte Ebal e seis no monte Gerezim.
Nos versículos sobre maldições, cada um é iniciado pela palavra maldito. Nos versículos sobre as bênçãos, apenas quatro versículos são iniciados pela palavra “bendito”. Seis são iniciados pelo nome do Senhor. Dois são iniciados pela expressão “povos da terra” e um pelo sujeito implícito.
O “Amém” para as maldições significa a conscientização sobre a devida assunção da responsabilidade pessoal sobre os pecados cometidos por desobediência.
Quem diria “amém” para alguma maldição? Naturalmente, ninguém. Mas o amém nesses versículos é justamente para que cada um, individualmente, do povo de Deus. reconhecesse que seria justo receber maldições em vez de bênçãos caso desobedecesse a Deus haja vista ter sido previamente advertido.
No vale de Siquém, as pessoas são exortadas a obedecerem a Deus visto saberem que o resultado da desobediência é desastroso. A obediência é uma missão, um compromisso do povo de Deus na aliança feita com com ele, um pacto assumido.
Dizer amém para as bênçãos de Deus que desejamos receber é fácil, é natural; talvez por isso não houvesse a necessidade de fazê-lo ao final dos versículos das bendições, mas quem quereria dizer amém com relação a maldições proferidas contra si em casos de descumprimento do concerto com Deus? Receber bênçãos todos querem, mas ninguém quer receber maldição.
Por isso, o “amém” descrito nos versículos “ebalistas” marcava uma verbalização de concordância quanto às maldições que sobreviriam àqueles que descumprissem as “cláusulas contratuais”, i.e., os mandamentos divinos que se encontravam dentro da Arca da Aliança que estava presente no meio daquela cerimônia.
Infere-se dessa cerimônia que havia um cuidado de Deus para com seu povo para que se tornasse merecedor de boas dádivas e livre de infortúnios. Na verdade, os mandamentos eram para o bem do povo de Deus e a respectiva desobediência só lhe acarretaria desgraça, ou seja, a perda da graça de Deus.
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