Acusação vs. Testemunho de fé
Não existe diferença entre um pré-cristão que bateu tambor na macumba e um pré-cristão que bateu outra coisa em meio às badernas sexuais.
Pecado é pecado: não existe um maior que o outro, nem pior que o outro; todo pecado é grande e ruim. No entanto, quando Jesus perdoa o pecado, a pessoa ”agora cristã” está livre daquele estigma o qual passa a servir apenas como testemunho de fé, sendo relatado com ternura, mas nunca com rudeza ofensiva.
Quando ainda éramos pré-cristãos, i.e., quando ainda estávamos no mundo antes do nosso chamado, estávamos na ignorância, período da vida do futuro cristão que Deus não leva em consideração.
Porém, após a nossa conversão, após nos tornarmos nova criatura, após as coisas velhas terem passado, ficar relembrando fatos alheios antigos a fim de acusar e crucificar quem já se tornou filho de Deus, é o mesmo que permanecer no velho estado, sem mudanças, sem melhoras, sem crescimento espiritual, pois quem acusa para depreciar o outro é um acusador — o diabo é um acusador — e quem acusa outro cristão está a serviço do diabo, imitando-o, seguindo os seus passos.
A ressalva para relembrar fatos antigos sem depreciar ninguém só se dá quando essas memórias servem para testemunho de mudança, para provar o quão benéfico é servir a Deus. O que passar disso jaz no maligno.
Portanto, livremo-nos das garras malignas que pretendem nos aprisionar nos maus hábitos da nossa pré-cristandade. Assumamos dignamente nossa nova postura para que sejamos agradáveis a Deus.
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