OBEDIÊNCIA A DEUS CONDUZ A LIBERTAÇÃO
Obediência a Deus conduz a libertação 𝕰 𝖊𝖚, 𝖗𝖊𝖘𝖕𝖔𝖓𝖉𝖊𝖚 𝕬𝖈𝖆𝖇𝖊, 𝖙𝖊 𝖉𝖊𝖎𝖝𝖆𝖗𝖊𝖎 𝖎𝖗 𝖈𝖔𝖒 𝖊𝖘𝖙𝖆 𝖆𝖑𝖎𝖆𝖓ç𝖆. 𝕰 𝖋𝖊𝖟 𝖈𝖔𝖒 𝖊𝖑𝖊 𝖆𝖑𝖎𝖆𝖓ç𝖆 𝖊 𝖔 𝖉𝖊𝖎𝖝𝖔𝖚 𝖎𝖗 (1 Rs 20:34b). Acabe não matou Ben-Hadade e o segundo profeta não aceitou ferir o primeiro como fez o terceiro. Deus deu uma ordem ao rei Acabe, mas ele, pretendendo usar de uma misericórdia inapropriada ou mesmo se deixando levar por uma gentileza social, não obedeceu à ordem divina; pior ainda, não reconheceu seus erros, ficou indignado com Deus e não manifestou o devido arrependimento, preferindo prosseguir em seu caminho sem pedir perdão a Deus, pelo que mais tarde viria a responder. Não devemos jamais deixar de obedecer a Deus por sentir pena de alguém ou por querer agradá-lo ou não querer desapontá-lo ou entristecê-lo, quando o próprio Deus já decretou determinada ordem: “Até quando você terá pena de Saul, se eu o rejeitei como rei de Israel?” (1 Sm 16:1). Ninguém tem autoridade para conceder misericórdia quando Deus não a concedeu. É imprescindível que se obedeça a Deus e não às artimanhas do inimigo que tenta trabalhar o nosso ego a fim de nos fazer sentir que somos muito bonzinhos. Contrariamente a Deus, tudo o que jaz na esfera da malignidade busca nos induzir ao erro de que podemos fazer coisas “aparentemente” boas que vão agradar a Deus, mas não vão porque não correspondem à sua vontade e propósitos. A misericórdia é uma atitude benigna, mas se não for aplicada de acordo com os desígnios de Deus, ela se torna um mal para si próprio e para os outros ao seu redor. Nem tudo é belo ou bom por mais que pareça ser e nem sempre se encontrará o bem nas pessoas ou em suas ações. Os vários tons de cinza nunca poderão superar o bom e belo colorido da vida. Quando uma pessoa pauta sua vida na palavra de Deus, ela se torna capaz de compreender a linguagem de Deus contra o pecado e as falsas doutrinas. Desta forma, ela não será levada pelo engano dos sentimentalismos e emocionalismos porque sua base é a sabedoria de Deus que livra qualquer pessoa de engodos espirituais, psicológicos, ou emocionais. Assim, os padrões humanos de bondade e misericórdia nem sempre correspondem aos padrões divinos, por mais que uma pessoa aja amorosamente. Na verdade, até para ser misericordiosa uma pessoa precisa estar pautada na palavra de Deus. Por exemplo, nem sempre o mais agradável ou o mais conveniente é o melhor para uma pessoa. Muitas vezes, falar para uma pessoa o que ela precisa ouvir, e não o que ela quer ouvir, é o que realmente faz bem. Para isso, é preciso estar preparado tanto quem fala quanto quem ouve. Deus sabe o que é melhor para cada um.